terça-feira, 18 de novembro de 2014

Arte Óptica - Allyne Miranda

Também conhecida como Op Art, do original em inglês optical art, ela defende menos expressão e mais visualização. Em geral, os trabalhos de arte óptica são abstratos e os mais conhecidos só usam o preto e o branco.
Mas todos dão a impressão de movimento, clarões ou vibração que, por sua vez, são derivados de enganos do sistema visual humano, que vê algo de modo errôneo ou que realmente não existe. Por isso, muitas obras parecem inchar ou se deformar, fato que acontece devido à ilusão de óptica, que tanto pode surgir naturalmente - caso em que é chamada de fisiológica - ou ser criada por astúcias visuais específicas - cuja denominada é cognitiva.
                                                     A técnica
A dinâmica da pintura na Arte Óptica é alcançada com a oposição de estruturas idênticas - repetição de retas que se sobrepõem, curvas onduladas, círculos concêntricos, quadrados ou triângulos - que interage umas com as outras, produzindo um efeito específico, que implica na criação de volumes e formas virtuais e uso de cores contrastes (caso do preto e do branco) ou complementares.
Como movimento artístico, a Op Art surgiu por volta da década de 60, graças às pesquisas relacionadas às sensações ópticas. Contudo, a primeira exposição que recebeu o nome de The Responsive Eye só foi realizada em 1965.

Entre os principais artistas do movimento, destacam- se o pioneiro Victor Vasarely, Ad Reinhardt, Richard Anuszkiewicz, Kenneth Noland, Alexander Calder, Bridget Riley, Youri Messen-Jaschin, entre outros.


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